terça-feira, 29 de outubro de 2019

ASSASSINO DE MARIELLE ESTEVE EM REUNIÃO NA CASA DE BOLSONARO

Suspeito da morte de Marielle se reuniu com outro acusado no condomínio de Bolsonaro antes do crime; ao entrar, alegou que ia para a casa do presidente, segundo porteiro


Segundo Jornal Nacional, um dos envolvidos na morte da vereadora anunciou na portaria que iria para casa de Bolsonaro, mas foi para a de Ronnie Lessa.

O nome do presidente Jair Bolsonaro surgiu nas investigações da morte de Marielle Franco. De acordo com com o Jornal Nacional, da TV Globo, em depoimento, o porteiro do condomínio do presidente no Rio de Janeiro afirmou, em depoimento à polícia, que o principal acusado de matar vereadora buscou a casa de Bolsonaro no Bolsonaro em seu condomínio no Rio de Janeiro no dia do crime. Advogado de mandatário fala em "farsa"

"É uma mentira, uma fraude, é uma farsa", disse, também no JN, o advogado do presidente,  Frederick Wassef.


O porteiro contou à polícia que, horas antes do assassinato, em 14 de março de 2018, o outro suspeito do crime, Élcio de Queiroz, entrou no condomínio e disse que iria para a casa do então deputado Jair Bolsonaro. Mas os registros de presença da Câmara dos Deputados mostram que Bolsonaro estava em Brasília no dia.

Como houve citação ao nome do presidente, a lei obriga o Supremo Tribunal Federal (STF) analise a situação.

No dia do crime, o porteiro trabalhava na guarita que controla os acessos ao condomínio. Às 17h10 da data do crime, ele escreve no livro de visitantes o nome de quem entra, Élcio, o carro, um Logan, a placa, AGH 8202, e a casa que o visitante iria, a de número 58.